Crítica: Beleza Adormecida

Crítica: Beleza Adormecida

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Saindo um pouco dos filmes blockbuster, me aventurei em uma pegada mais Cult (ou pelo menos, assim pensei). Resolvi conferir o filme da  estreante Julia Leigh e da minha adorada Emily Browning (Sucker Punch). Adimito que estava curioso para ver o Beleza Adormecida (Sleeping Beauty), pricipalmente pelos trailers que tinha visto e pelas belas imagens. Porém, não esperava algo tão Cult assim…

O que prometia: Pretendia realizar uma exploração do desejo humano, das oportunidades perdidas enquanto chega a velhice, fonte de prazer carnal, mostrar que corpo da mulher pode ser um templo de veneração e devoção. Mas se perde no meio disso tudo. Muito parecido com “A Casa das Belas Adormecidas”, de Yasunari Kawabata (sim, existe literatura japonesa além do Manga), porém, do ponto de vista da jovem Lucy (já vou falar dela). Apostando em cenas sem corte, o filme acaba deixando elas arrastadas e não contribuem muito para o desenrolar da trama.

Somos apresentados a Lucy, uma universitária que vive de bicos e pulando de emprego em emprego. A trama não se aprofunda muito e ficamos sem saber direito o que se passa na cabeça dela. As relações com os outros personagens ficaram um pouco de lado (ainda não entendo muito que diabos era o cara que ela ia visitar). Tirando algumas cenas fortes na casa, Browning passa pelo filme tranquila, sem mostrar muita expressão.

Beleza Adormecida não chega a ser um filme ruim, mas ele se perde na tentativa de fazer algo marcante e talvez um pouco na inexperiência diretora. Mas com uma cenografia linda e cenas muito bonitas, podemos dizer que realmeste te prende, pois se você começar a ver o filme tenho certeza que irá até o fim. Emily Browning está entre as minhas atrizes favoritas e continua um belo motivo para se ver o filme.

Título Original: Sleeping Beauty
Gênero: Drama
Duração: 107 min.
Estreia: 30 de Março de 2012
Direção: Julia Leigh
Roteiro: Julia Leigh
Censura: 16 anos
Elenco: Emily Browning, Rachel Blake, Ewen Leslie.

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