Crítica : Jogos Vorazes

Resenha: Jogos Vorazes

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Antes de mais nada, devo declarar que não li os livros, e talvez por isso, tenha sido tão surpreendido por Jogos Vorazes. A trama nos apresenta um mundo onde a população vive dividida em 12 distritos sob o comando de uma classe dominante, que trouxe a paz de volta, mas cobra anualmente um tributo que é nada mais que enviar dois habitantes, um menino e uma menina com idade entre 12 e 18 anos para representar cada distrito em uma competição de vida ou morte onde apenas um volta com vida. É aí que começa a história de Katniss (Jennifer Lawrence), uma jovem que se oferece para ir no lugar da irmã caçula, e acabamos descobrindo que o tal jogo não é somente uma cruel “brincadeira” mortal, mas também uma maneira de manipular as pessoas, oferecendo aquilo que elas querem ver em um reality show.

O filme segue a narrativa num ritmo bom, apresenta os personagens principais e os trabalha bem. Katniss se mostra uma heroína com atitude e muito habilidosa com um arco, enquanto Peeta (Josh Hutcherson) é um rapaz esforçado que se mostra esperto e conhecedor da mecânica dos Jogos. No meio deles está Gale (Liam Hemsworth) cuja participação não foi das mais marcantes e parece estar na história apenas para formar um triângulo amoroso.

Na parte visual, somos apresentados a belos cenários, um figurino bem exótico e maquiagem bem forte. Já as sequências de combate ficaram boas, mesmo que a parte onde o sangue jorra esteja meio velada.

Admito que Jogos Vorazes me conquistou, muito pelo fato do enredo não tratar de magia ou algo sobrenatural, não por não curtir, mas porque eles já parecem meio saturados e uma nova temática sempre é bem-vinda. E ainda tem a crítica social e política enraizada na história, ao mostrar como uma pequena parte da sociedade se diverte às custas do sangue e do suor da massa que fica na base da cadeia. Então, sem dúvidas vale conferir nos cinemas!

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