Primeiras Impressões: Go On e Revolution

Primeiras Impressões: Go On e Revolution

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A nova temporada de séries está chegando com muitas novidades a caminho. E com a proximidade dos lançamentos, os canais americanos começam a liberar seus pilotos apenas para dar um gostinho de como será a série e como quem tem internet não morre pagão, vi os pilotos de duas das três séries que eu estava aguardando muito para ver: Go On, a nova série de comédia que traz Matthew Perry (o Chandler de Friends) de volta à TV; e Revolution, a nova série de Eric Kripke (Supernatural) com produção executiva de J.J. Abrams (Lost) e Jon Favreau  (diretor de Homem de Ferro).

Bem, como é só o primeiro episódio de cada série, então vamos ser bem breves aqui, até porque a nossa opinião pode mudar com o avanço das temporadas, e essas séries talvez nem cheguem a ver a luz de uma segunda temporada. Pois bem, comecemos:

“Vida que segue…”

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Como já disse acima, o charme de Go On é o retorno do Friend Matthew Perry à TV (cá entre nós, Chandler sempre foi meu personagem preferido). Aqui, Perry é Ryan King, um locutor esportivo que acaba de perder a esposa. Por ordem do seu chefe (John Cho, de Star Trek), ele é obrigado a cumprir dez sessões de terapia em grupo para voltar ao trabalho. E os personagens que compõem o grupo são tão “figuras” quanto o próprio King, cada um carregando o seu próprio drama.

Sabe, gosto muito do trabalho do Perry. Que ele é excelente na parte cômica não é novidade, mas ele também manda bem no drama do personagem. As cenas que mostram a solidão de King e ele contando sobre o acidente da esposa são bem honestas. Os coadjuvantes são bem legais e engraçados, e a cena da competição na terapia é o ponto alto do episódio. Acho que é uma série que pode vingar, só me preocupa o fato dela não se decidir se é uma comédia dramática ou um drama cômico.

 

“Apague a luz, na intimidade…”

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Revolution não apresenta nada de novo em relação a uma série de J.J. Abrams. Ela inicia do mesmo jeito: com um evento que vai ditar a dinâmica da temporada. O evento em questão aqui é o súbito fim de toda e qualquer forma de energia. Quinze anos se passam e a humanidade perdeu todo o conforto que a eletricidade lhe fornecia, e agora as pessoas vivem em comunidades, que são controladas por milícias. Durante a invasão de uma milícia numa dessas comunidades, Ben Matheson, o único que (aparentemente) sabe o motivo de ter rolado o apagão, acaba atingido fatalmente e tem seu filho mais novo, Danny (Graham Rogers), raptado. Antes de morrer, ele pede a sua filha, Charlie (Tracy Spiridakos), que ache seu irmão Miles (Billy Burke) em Chicago.

O visual me lembra muito O Livro de Eli, com toda aquela sociedade pós-apocalíptica. E como em toda série de J.J. Abrams, veremos bastantes flashbacks para mostrar o que rolou nesses 15 anos do momento do apagão até onde o desenrolar da série se passa. Logo no primeiro episódio já são levantadas perguntas que também vão ditar o mistério da temporada. Então, embora eu a tenha achado bem legal, se você já tá anestesiado com Lost e Fringe, talvez ache melhor passar batido por Revolution.

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